Sulámerica - Sala de Imprensa

03/05/2012 - 12:06:00

Economista da SulAméricaInvestimentos avalia possíveismudanças na poupança

São Paulo, 03 de maio de 2012 - Está previsto para hoje o anúncio oficial da presidente Dilma Rousseff sobre as mudanças na rentabilidade da caderneta de poupança. O objetivo é deixar o Banco Central livre para um corte maior na taxa de juros.

Os indicativos são de que o rendimento da poupança passará a ser atrelado à taxa Selic. Para o economista chefe da SulAméricaInvestimentos, Newton Rosa, além de resolver o problema da restrição a quedas adicionais da Selic, isso gera preocupação quanto ao impacto nos financiamentos do mercado imobiliário, já que no Brasil 65% das aplicações feitas em poupança são destinadas para esse fim. “Enquanto a Selic estiver caindo, tudo bem, mas em algum momento ela terá que subir. Se for para 10% ou 12% poderá gerar um problema sério no lado dos financiamentos imobiliários”.

Para o economista, o governo deve fazer umamudança simples e de fácil entendimento da população, já que esta é a aplicação preferida dos brasileiros, onde não se pagam impostos ou taxas de administração. “No sistema atual da poupança o investidor sabe exatamente o quanto ele vai ganhar”.

Newton também destaca que, com as possíveismudanças, a presidente Dilma está disposta a enfrentar uma briga política considerável em sua determinação de buscar uma taxa de juros compatível com os patamares internacionais. “Uma vez o governo disposto a enfrentar esse ruído, não faz sentido que o Banco Central restringir a queda da Selic em apenas 0,5 pp, por exemplo. Abre-se espaço para cortes mais profundos. Podemos imaginar que o BC vai levar a taxa para patamares de 7%”.

Caso deseje informações complementares sobre o assunto o economista chefe da SulAméricaNewton Rosa está a disposição.

MAIS EM TECNOLOGIA