10/10/2013 - 16:52:00
São Paulo, 10 de outubro de 2013 - Um estudo recém-lançado pela SulAmérica Seguros, Previdência, Investimentos e Capitalização, realizado por ramos de atividade econômica, sinaliza que a rotina profissional pode interferir diretamente na saúde e bem-estar das pessoas. A pesquisa envolveu mais de 40 mil segurados de 240 empresas, em 10 capitais brasileiras, e considerou mais de 15 variáveis como Estresse; Prevenção de Câncer; Sedentarismo; Consumo de Álcool; Tabagismo; IMC; Pressão Arterial; Glicemia; Colesterol Total, entre outras.
Os resultados do Estudo Saúde Ativa - Ramos de Atividade Econômica estão divididos por Indústria da Transformação; Atividades Financeiras; Informação e Comunicação; Comércio; Transporte; Saúde; Atividades Administrativas; Atividades Profissionais; Construção; e Outros Serviços (associações e sindicatos ligados à cultura, arte e política), e mostram que nenhum dos grupos avaliados se comportou de maneira homogênea.
O destaque positivo ficou para Indústria da Transformação, que não apresentou índices alarmantes em nenhuma das avaliações. A conclusão mostra a evolução das empresas do setor em promover segurança e conscientização ao funcionário no ambiente de trabalho, diferente de duas décadas atrás, quando a atividade apresentava índices elevados de acidentes. Por outro lado, a área de Transportes figurou na pior colocação do estudo, com posições negativas em oito indicadores, sendo o Colesterol Alto o fator mais agravante, constatado em 15% dos perfis analisados.
Pontos críticos
Fruto do ritmo incessante do dia a dia, os profissionais do ramo Administrativo e aqueles que trabalham como advogados, auditores, arquitetos, consultores contábeis e de gestão empresarial, enquadrados no âmbito de Atividades Profissionais, são os mais estressados, segundo a pesquisa. Em ambos os grupos, cerca de 50% da população pesquisada relatou considerar-se moderada ou altamente estressada.
Já os índices de Sedentarismo alcançaram elavadas taxas em todas as áreas, entre 54,6% a 69,5%, o que indica que mais de 50% da população pesquisada não pratica exercícios ou o faz eventualmente, estatística 20% superior ao dado mundial. As incidências de sobrepeso e obesidade também estão muito presentes na vida dos segurados participantes, em especial na daqueles que seguem as carreiras de Transportes e Outros Serviços, com variação entre 50,3% e 63,7%, acima do percentual de 51 pontos estimado, no ano passado, pelo Ministério da Saúde.
Em contrapartida, a média de Tabagismo ficou entre 2% a 11,1%, abaixo do levantamento de 12% de brasileiros declarados fumantes, divulgado pelo Ministério da Saúde.
A versão completa do Estudo Saúde Ativa - Ramos de Atividade Econômica está na Sala de Imprensa da SulAmérica e pode ser encontrada acessando o link: http://bit.ly/GzRa6i