Sulámerica - Sala de Imprensa

10/08/2022 - 12:16:00

Após início da pandemia, 61% das famílias no Sul do país precisaram reduzir gastos

Levantamento realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, a pedido da SulAmérica, mostra que 36% das pessoas na região contrataram empréstimos recentemente

Pelo segundo ano, o Instituto FSB Pesquisa organiza, a pedido da SulAmérica, um levantamento para avaliar a preocupação e cuidados do brasileiro em relação às saúdes física, emocional e financeira durante a pandemia. Realizado em maio de 2022, com uma amostra de 2.000 entrevistas por abordagem online (de todas as regiões do País — nas 27 Unidades da Federação), o estudo levanta questões sobre três temas aos entrevistados, com características que seguem a proporção da população brasileira.

Sob o conceito de Saúde Integral, a pesquisa identificou que, assim como em 2021, a saúde financeira segue preocupando os brasileiros. Em relação aos resultados da região Sul, após o início da pandemia de COVID-19, 61% das famílias na região Sul do Brasil precisaram reduzir gastos. Para 47% da população da região, a saúde financeira é o principal motivo de preocupação no dia a dia. E 50%, ou metade das pessoas nos estados de Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, afirma estar “apertado” financeiramente.

A pesquisa contou com amostra representativa da população do Norte e Centro-Oeste com acesso à internet no país com idade a partir de 18 anos. A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 28 de maio de 2022.

“O conceito de Saúde Integral é de extrema importância para a SulAmérica, pois oferecer suporte às saúdes física, emocional e financeira dos brasileiros é um dos principais objetivos da companhia. A pesquisa nos auxilia nessa tarefa, ao traçar um panorama da Saúde Integral dos brasileiros nesse cenário pós-pandêmico.”, destaca Solange Zaquem, Diretora Comercial da SulAmérica.

A realidade financeira dos sulistas

De acordo com o levantamento, 22% dos sulistas revelaram ter feito alguma redução (grande ou muito grande) nos gastos diários. Cerca de 32% dos paranaenses, catarinenses e gaúchos não possuem renda suficiente para arcar com os custos básicos de casa. E 20% dos entrevistados revelaram não serem capazes de lidar com despesas inesperadas. Além disso, 36% recorreu a empréstimos no último ano, e 59% dos empréstimos contratados no último ano possuem pagamentos atrasados, o que pinta um cenário preocupante em relação à adimplência das pessoas no Sul.

A pesquisa FSB/SulAmérica ainda perguntou qual a principal fonte de informação para a tomada de decisões financeiras. Para 38% dos respondentes, é o companheiro ou companheira quem mais influencia neste aspecto, seguido por filhos (21%) e pais (15%). Especialistas em finanças (9%), consultor financeiro (7%) e gerente de banco (7%) aparecem apenas depois.

A pesquisa contou com amostra representativa dos sulistas com acesso à internet no país com idade a partir de 18 anos. A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 28 de maio de 2022.

Região Sul é a que mais utiliza serviços médicos e de psicólogo no País

De acordo com a pesquisa FSB/SulAmérica, a pandemia foi um fator que alavancou os cuidados com a saúde dos brasileiros. Quase 60% dos brasileiros dizem cuidar hoje melhor da sua saúde do que antes da pandemia. Em contrapartida, a saúde emocional do brasileiro piorou para 48% dos brasileiros durante a pandemia. O peso emocional está presente mesmo quando há uma preocupação com a saúde física. Entre as principais reclamações de saúde estão ansiedade, insônia, dor de cabeça, alteração de humor, frustração, medo e solidão.

A principal preocupação dos brasileiros que moram na região Sul é a saúde financeira (47%), seguido da saúde física (30%) e emocional (23%). O Sul concentra a segunda maior região de pessoas com planos de saúde, segundo aponta a pesquisa. Um pouco mais de um terço (33%) dizem ter planos de saúde na região Sul, perdendo apenas para o Norte e Centro-Oeste, que juntos têm 39% de penetração de usuários com acesso à saúde suplementar.

O sulista é o que mais visita o médico, considerando a média nacional e em comparação com todas as demais regiões do País. Um terço das pessoas na região Sul (31%) procuram o médico uma vez a cada seis meses, 26% visita o especialista anualmente, 18% o fazem uma vez a cada trimestre e, 5%, todo mês.

A região Sul é a que apresenta maior incidência de pessoas que fazem terapia, totalizando 15% dos entrevistados, em relação às demais regiões do País. Dentre aqueles que consultam esse especialista, um pouco menos de um terço (29%) começou há menos de um ano, 24% faz terapia há mais de um ano e 14%, há mais de dois. A pandemia pode ter sido, portanto, um fator que desencadeou uma maior procura por apoio psicológico na região. A maioria dos moradores do Sul acreditam estar acima do peso (64%). Essa é a maior taxa de avaliação no País, com um total de 64% dos moradores com sobrepeso, registrado por autoavaliação. Apenas um terço dos moradores da região consideram estar com o peso ideal (32%) e 4%, abaixo do peso.

Em contrapartida, a grande maioria (80%) dos moradores da região diz estar tomando medidas para melhorar sua saúde e bem-estar. As principais iniciativas nesse sentido registradas na pesquisa são: ir à academia de ginástica ou práticas esportes (52%), frequentar shoppings (49%), bares e restaurantes (40%), frequentar cinemas, teatros e museus (41%) e manter uma dieta saudável (81%). A grande maioria (86%) também está passando igual ou mais tempo com a família.

“O Brasil possui uma população diversa e proporções continentais, sendo assim, traçar um panorama regional é fundamental na compreensão do nosso papel como seguradora e para atendermos às necessidades de nossos clientes das diferentes regiões do País. Assim é possível orientá-los de forma direcionada nessa jornada de autoconhecimento sobre suas saúdes física, emocional e financeira”, finaliza Solange Zaquem.

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