São Paulo, 14 de novembro de 2017 – Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 415 milhões de pessoas convivem com o diabetes em todo o mundo. Isso significa que, a cada onze pessoas, uma delas sofre com a doença. No Brasil, o problema avança com uma velocidade preocupante, com quase 15 milhões de indivíduos impactados. Para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da condição, foi estabelecido em 14 de novembro o Dia Mundial do Diabetes.
"Muitas pessoas desconhecem os riscos reais do diabetes e só procuram ajuda médica quando estão em um estágio avançado da condição, o que pode ser muito perigoso", explica a diretora de Relacionamento com Prestadores de Saúde e Odonto da SulAmérica, Dra. Tereza Veloso. Para contribuir com a conscientização da população sobre a doença, a especialista listou os pontos a seguir:
O que é o diabetes e como posso saber se tenho?
Dra. Tereza Veloso: "O diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o organismo não consegue produzir (tipo 1) ou usar adequadamente (tipo 2) a insulina, hormônio responsável por permitir que a açúcar que conseguimos através dos alimentos seja utilizado como fonte de energia. Como consequência, o indivíduo fica com um alto nível de glicose no sangue, o que, por longos períodos, pode causar danos irreversíveis ao organismo. Cerca de 90% dos casos referem-se ao diabetes de tipo 2. Para saber se você possui a doença, basta fazer um simples exame de medição da taxa glicêmica, que demora cerca de três minutos. Caso haja alterações consideráveis, é necessário procurar um médico especializado".
Quais as causas?
Dra. Tereza Veloso: "O diabetes não possui uma causa específica, porém é uma doença que envolve diversos fatores de risco, como hereditariedade, alimentação e estilo de vida. Pesquisas apontam que o excesso de peso e o sedentarismo são as principais causas do diabetes de tipo 2."
Quais os principais sintomas da doença?
Dra. Tereza Veloso: "A manifestação do diabetes de tipo 1 pode incluir sintomas como sede excessiva, rápida perda de peso, muita vontade de urinar, má cicatrização, vômitos e dores estomacais, entre outros. No segundo tipo da doença, os sintomas costumam ser menos evidentes, o que explica a dificuldade em diagnosticar precocemente o problema."
Quais os tratamentos?
Dra. Tereza Veloso: "Ainda não existe uma cura definitiva para o diabetes, mas um tratamento para controlar o nível de açúcar no sangue, o que é feito através da aplicação de insulina ou pelo uso de medicamentos orais, principalmente no tipo 2. Além disso, a prática regular de exercícios e uma alimentação mais saudável são essenciais para qualquer tipo de diabetes, pois ajudam no controle dos níveis glicêmicos. É essencial buscar um acompanhamento médico e realizar exames periodicamente para verificar a existência de complicações da doença."
A SulAmérica disponibiliza conteúdos sobre este e diversos outros temas de saúde e bem-estar por meio do site do programa Saúde Ativa (www.sulamerica.com.br/saudeativa), que tem o objetivo de incentivar a adoção de hábitos de vida mais saudáveis, prevenindo doenças e proporcionando uma melhor qualidade de vida.
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