27/06/2008 - 12:58:00
SulAmérica adota campanha anti-tabagismo e consegue reduzir números de fumantes da empresa
Parar de fumar não é fácil. É preciso determinação e apoio de amigos, parentes e até mesmo da empresa onde se trabalha. Pensando assim, a SulAmérica Seguros e Previdência desenvolveu o programa “Fumo zero. Saúde dez”, que registrou bons resultados no primeiro ano de atuação. Em 2007, a iniciativa contou com a participação 144 funcionários em todas as unidades da seguradora no Brasil, e destes 82% tiveram o objetivo alcançado: livraram-se do vício ao cigarro.
A ação visa atender todos os funcionários que querem parar de fumar, melhorar a qualidade de vida e evitar futuros problemas de saúde, além de eliminar a poluição tabagística ambiental em locais de trabalho. A matriz da seguradora, no Rio de Janeiro, contou com 36 participantes: 80% conseguiram terminar o tratamento e parar de fumar. Já em São Paulo, 50% terminaram o tratamento e 9 dos 30 participantes deixaram o cigarro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, hoje, 20% da população brasileira é fumante. Na SulAmérica, os fumantes representam 11% de sua equipe, concentrados, em sua maior parte, no Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. Entre os fumantes, 62% consomem até 10 cigarros por dia. E o interesse por um programa que os ajudem a parar de fumar foi despertado em 86% dos funcionários fumantes que responderam a pesquisa, realizada em 2007.
Os interessados em acabar com este vício contaram com ações como palestras de sensibilização, sessões terapêuticas, consulta médica e compra de medicamentos, por conta da empresa. A duração do programa é de aproximadamente 2 meses. De acordo com Eliana Marino, superintendente de Recursos Humanos da SulAmérica, “a idéia do programa não é proibir o fumo mas oferecer uma opção de tratamento aos interessados em parar de fumar”.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo IBGE, houve uma diminuição no consumo de tabaco entre os brasileiros nos últimos 15 anos. Em 1989, a média de prevalência era de 29%.