22/09/2011 - 16:29:00
SulAmérica realiza levantamento e alerta que público feminino é muito mais acometido pelo problema
A SulAmérica Saúde marca o Dia de Combate ao Estresse (23 de setembro), com a divulgação de dados preocupantes. No levantamento, feito em 2010, a seguradora identificou que as mulheres são as mais atingidas pelo problema e que os índices de estresse vêm crescendo entre as mais jovens. De uma amostra de 12.756 funcionários de empresas distribuídas em todo o Brasil, 37% (4.721) apresentaram níveis de estresse considerados moderado ou alto. Desse total, 51% eram mulheres e a grande incidência fica entre as idades de 20 e 39 anos. Esse pode ser o reflexo da múltipla jornada que a mulher acumula na vida moderna quando trabalha fora e ainda é responsável por cuidar da casa, da família com filhos, estudo e carreira profissional. O grupo pesquisado é composto por funcionários das empresas clientes da SulAmérica Saúde.
Pesquisa da ISMA-BR (Internacional Stress Management Association) apontou que 94% das mulheres sofrem de estresse pela sobrecarga de trabalho e que elas acreditam que precisam produzir mais para provar que são competentes, o que comprova que o estresse no público jovem está relacionado também ao estilo da vida.
“Cada vez mais competitiva, a mulher exige de si maior grau de conhecimento com decisões rápidas. Isso, associado à limitação cada vez maior de lazer, má alimentação, sedentarismo e pressão psicológica acaba gerando maior grau de estresse”, afirma a médica e superintendente de Serviços Médicos da SulAmérica, Regina Mello.
Outra característica que chama a atenção é que, comparando a população de mulheres sem níveis elevados de estresse (2.513) com o grupo de mulheres que apresentam estresse moderado ou alto (2.627), verificou-se que estas tendem a fumar mais, fazem menos atividade física, estão com o peso mais elevado.
Considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse acarreta problemas como cansaço, irritação, baixo apetite sexual, dificuldade de concentração e resfriados consecutivos. Além disso, a doença, por um período prolongado, reduz a resistência do organismo e predispõe ao surgimento de várias doenças físicas e psíquicas como asma, alergias, urticárias e doenças gastrointestinais. A adrenalina liberada no estresse prolongado aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, podendo levar a hipertensão e problemas do coração.
“A recomendação de adotar uma postura preventiva, com o acompanhamento médico correto, e passar a ter hábitos saudáveis, incluindo alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos ainda é válida para toda a população. Uma rotina de exercícios é muito importante para amenizar o dia a dia no trabalho, principalmente nas grandes cidades”, finaliza Regina.