30/04/2014 - 10:37:00
São Paulo, 30 de abril de 2014 – O Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio, suscita discussões em torno das consequências da rotina profissional à saúde de pessoas das mais diversas áreas de atuação. Para demonstrar como o bem-estar desses profissionais é afetado pelo dia a dia ligado ao trabalho, a SulAmérica elaborou um estudo de saúde abrangendo dez ramos de atividade econômica, com mais de 40 mil segurados de 240 empresas, em dez capitais brasileiras.
A pesquisa considerou mais de 15 variáveis como Pressão Arterial; Consumo de Álcool; Sedentarismo; Prevenção de Câncer; Estresse; Tabagismo; Glicemia; Colesterol Alto; IMC; entre outras. Os resultados foram divididos por Atividades Profissionais; Comércio; Indústria da Transformação; Transporte; Atividades Administrativas; Atividades Financeiras; Construção; Informação e Comunicação; Saúde; e Outros Serviços (associações e sindicatos ligados à cultura, arte e política).
O ramo de Transportes concentrou o maior número de índices críticos, somando posições negativas em oito indicadores, com destaque para o Colesterol Alto, verificado em 15% dos perfis analisados.
Em contrapartida, a área de Indústria da Transformação não apresentou pontos negativos em nenhuma das avaliações e foi a melhor posicionada do ranking. Isso expressa a evolução das empresas do setor em investir em segurança e conscientização ao colaborador no ambiente de trabalho, ao contrário de duas décadas atrás, quando a atividade apresentava elevados níveis de acidentes.
Estresse, Sedentarismo e Tabagismo
Fruto do ritmo incessante do dia a dia, os profissionais do ramo Administrativo e aqueles que trabalham como advogados, auditores, arquitetos, consultores contábeis e de gestão empresarial, enquadrados no âmbito de Atividades Profissionais, são os mais estressados, segundo a pesquisa. Em ambos os grupos, cerca de 50% da população pesquisada relatou considerar-se moderada ou altamente estressada.
Já os índices de Sedentarismo alcançaram elevadas taxas em todas as áreas, entre 54,6% a 69,5%, o que indica que mais de 50% da população pesquisada não pratica exercícios ou o faz eventualmente, estatística 20% superior ao dado mundial. As incidências de sobrepeso e obesidade também estão muito presentes na vida dos segurados participantes, em especial na daqueles que seguem as carreiras de Transportes e Outros Serviços, com variação entre 50,3% e 63,7%, acima do percentual de 51 pontos estimados pelo Ministério da Saúde.
Por outro lado, a média de Tabagismo ficou entre 2% a 11,1%, abaixo do levantamento de 12% de brasileiros declarados fumantes, divulgado pelo Ministério da Saúde.
A versão completa do Estudo Saúde Ativa - Ramos de Atividade Econômica pode ser encontrada no link: http://bit.ly/GzRa6i.