22/08/2011 - 11:35:00
Procura por planos de previdência é maior entre a população masculina; nos últimos cinco anos também caiu a idade média de contratação entre os homens
A SulAmérica Previdência identificou, na sua base de clientes, o perfil do investidor que aposta na previdência privada para garantir seu futuro financeiro e constatou que os homens são maioria, representando 56,4% dos investidores do total da carteira da seguradora.
A predominância masculina se mantém em todas as categorias de produto da companhia. Nos planos segmentados, que incluem diversas opções de planos de previdência para pessoa física, os homens representam 56%. Dentro da linha de produtos Prestige, voltado para o público de alta renda, 71% dos investidores são do sexo masculino. No segmento empresarial, os homens representam 60% dos funcionários das empresas clientes e, nos planos para menores, nos quais a contratação é feita por um adulto responsável, os homens também são a maioria, com 52% do total de investidores.
A idade média de contratação de um plano de previdência é outro dado que chama a atenção. Enquanto em 2005 os homens começavam a investir com 40,7 anos, em 2010 essa idade já era de 35,5 anos. Além disso, esta população, ao definir o melhor investimento, opta pelos planos VGBL (30%) em vez do PGBL (27%), cenário inverso ao apresentado em 2005, quando os homens eram mais adeptos dos planos na modalidade PGBL (30% ante 26% no VGBL). “A modalidade PGBL é a melhor opção para pessoas que possuem maior renda pela sua característica de benefício fiscal. A opção VGBL atende a todas as classes sociais e com a ascensão da classe C o produto ganhou espaço e notoriedade”, explica a diretoria técnica de Vida e Previdência, Carolina de Molla.
As mulheres, porém, não ficam atrás. Hoje elas representam 43,6% da carteira de previdência, tem um perfil cada vez mais agressivo apostando em planos com renda variável em sua composição (54%), além de iniciarem suas contribuições cada vez mais cedo. Hoje a idade média é de 34,5 e em 2005 era de 39,8 anos. Além disso, as mulheres também preferem pelos planos na modalidade VGBL (24%) em vez do PGBL (19%), diferente de 2005, em que as mulheres tinham uma breve tendência a optar por planos PGBL (23% frente a 21% no VGBL).
“É interessante observar o perfil do investidor da nossa carteira. Os homens apresentam uma predisposição a investir em previdência privada e apresentam um histórico mais agressivo de investimento. As mulheres, porém, tem deixado de lado o perfil conservador e apostado em fundos de renda variável”, explica Carolina de Molla. “Aliar isso ao fato de que o investidor está procurando a previdência privada cada vez mais cedo nos permite desenhar iniciativas cada vez mais direcionadas a esta população”, finaliza a executiva.