03/08/2016 - 09:15:00
São Paulo, 3 de agosto de 2016 – Do nascimento à pré-adolescência, crianças contraem, em média, sete resfriados por ano. Nessa fase, o sistema imunológico ainda está em aperfeiçoamento e, portanto, mais vulnerável aos mais de 200 tipos diferentes de vírus em circulação. Períodos de baixa temperatura, propícios para aglomerações em ambientes fechados, contribuem para a disseminação.
“É bastante comum que as crianças fiquem mais resfriadas no outono e no inverno, já que a ventilação fica comprometida, facilitando a circulação do vírus de pessoa para pessoa. O frio também torna as membranas do nariz mais suscetíveis à entrada dos microrganismos”, explica a diretora Técnica e de Relacionamento com Prestadores da SulAmérica, Dra. Tereza Veloso.
Por ser uma infecção das vias respiratórias superiores, o modo de contágio mais comum do resfriado ocorre por meio de gotículas de saliva. Quando alguém espirra, elas são liberadas no ar e facilmente aspiradas por outra pessoa. O vírus pode, ainda, ser transmitido pelo contato das mãos. Portanto, a médica recomenda lavá-las sempre, além de manter uma alimentação saudável, ingerir líquidos, dormir bem e descansar. Evitar aglomerações e manter a casa bem ventilada também estão entre as recomendações dos especialistas.
“Em geral, é possível tratar a febre e as dores no corpo com analgésicos comuns, como dipirona e paracetamol, e utilizar soro fisiológico nas narinas para evitar a obstrução nasal. Já medicamentos como antibióticos, xaropes, gotas nasais e descongestionantes não devem ser usados sem uma avaliação médica. Se o resfriado persistir ou outros sintomas surgirem, consulte o pediatra”, finaliza.